O ruído de baixa frequência pode ter graves implicações na saúde humana, podendo causar irritação, insónias, cansaço, stress e até mesmo problemas cardiovasculares a longo prazo. Além disso, este tipo de ruído é especialmente difícil de lidar, pois muitas vezes não é audível para a maioria das pessoas, mas ainda assim pode ser sentido e perturbador para algumas.
A avaliação de incomodidade causada por ruído de baixa frequência é um processo complexo que requer a análise de múltiplos fatores, incluindo a intensidade do som, a duração e a frequência. Para além disso, é também importante considerar as características do ambiente em questão, tais como a presença de outras fontes de ruído e o tipo de construção do edifício.
No entanto, existem algumas medidas de controlo que podem ser tomadas, como a limitação de ruídos provenientes de indústrias ou de obras em zonas residenciais, bem como a avaliação dos níveis de ruído em edifícios sensíveis, como escolas e hospitais.
É importante salientar que a legislação europeia sobre ruído de baixa frequência é relativamente limitada, tendo em conta a sua potencial impacto na saúde pública. Em alguns países na Europa e no resto do mundo as características especificas do ruído de baixa frequência, no que se refere à incomodidade gerada, são conhecidas e já existe legislação especifica, bem como boas práticas identificadas e quantificadas.
A Lei Geral do Ruído (Decreto 9/2007) não responde a esta realidade e não caracteriza adequadamente a reação de incomodidade das pessoas na presença deste tipo de ruído de acordo com o que é o conhecimento técnico atual (se pretender aprofundar este assunto clique aqui).
Para responder a esta lacuna da legislação portuguesa a dBwave.i disponibiliza este tipo de avaliação de acordo com normalização com provas dadas.