O erro mais comum na avaliação da exposição dos trabalhadores às vibrações está relacionado com os tempos de exposição atribuídos.

No caso do mão-braço só se deve contar o tempo em que o trabalhador está exposto à vibração; não se deve contar um período em que um trabalhador tenha pousado o equipamento ou em que esteja a segurá-lo sem estar em funcionamento. O tempo de contacto é o tempo durante o qual as mãos estão efetivamente expostas à vibração proveniente da ferramenta ou da peça. Frequentemente, este período é muito inferior ao «tempo de trabalho» e é habitualmente sobrestimado pelos operadores.

Na situação do corpo-inteiro, ao serem interrogados sobre a duração diária habitual da exposição às vibrações, os operadores de máquinas ou veículos indicam geralmente um valor que compreende períodos sem exposição, como por exemplo tempos de carga do camião e de espera. Geralmente, a vibração de um veículo em circulação tem um papel preponderante na exposição às vibrações. No entanto, algumas exposições verificam‑se sobretudo no âmbito de operações executadas enquanto o veículo está parado, como no caso das máquinas escavadoras e segadeiras florestais.

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